Foto: Debb Cabral/GatoQueFlutua ©
Este texto não chega a ser uma resenha, é mais um apanhado das inquietações sobre o trabalho da mulher em uma sociedade capitalista que nasceram da leitura do livro O Ponto Zero da Revolução. Longe de trazer respostas, meu objetivo aqui é fazer com que estes questionamentos avancem.
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Na trama, uma pandemia surge e as pessoas infectadas entram em combustão do nada. Com isso, o caos se instala. O governo entra em colapso, as pessoas em pânico e a vida normal desaparece. Harper Willowes tentará sobreviver com seu filho nesse mundo em chamas.
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Dividindo por capítulos sobre o trabalho, a cultura, a religião, o sexo, a fome e a violência, a autora mostra a transversalidade do tema. A ideologia da beleza é usada para frear as mulheres, para reforçar a ideia de que não são dignas, de que não são suficientes do jeito que são.
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Leitura certa daquelas que estão estudando o feminismo, o livro “Os homens explicam tudo para mim”, de Rebecca Solnit, traz linguagem simples e bem-humorada para ir direto na ferida.
Foto: Debb Cabral
As mulheres são historicamente silenciadas e subjugadas por um sistema econômico e social que as enxerga apenas como reprodutoras da força de trabalho e seres de segunda classe.
Este é o debate trazido pelo livro de Marcia Tiburi.
O livro Calibã e a Bruxa é uma pesquisa atenta de Silvia Federici. A autora nos mostra como o surgimento do capitalismo está ligado a guerra e a perseguição contra as mulheres.
O livro O Conto da Aia, de Margaret Atwood, é ambientado num Estado teocrático e totalitário em que as mulheres são vítimas preferenciais de opressão, tornando-se propriedade do governo.
Senti na fala de Elena uma conversa franca sobre as experiências tristes que muitas de nós, mulheres, compartilhamos.
Aqui é o lugar em que posso falar e compartilhar coisas com vocês. Venham ver!
Por que nós mulheres temos que estar sempre umas contra as outras?
