Quem diria que fazer atividade física regularmente é bom para saúde? Só 10 entre 10 médicos! 😝
Brincadeiras à parte, senti que com a pandemia da COVID-19, a saúde se tornou um tema realmente presente e valorizado em nossas vidas. Nós sobrevivemos e queremos estar bem para viver a vida que temos pela frente.
Também não tem como não falar de saúde mental, de ansiedade, depressão, estresse, burnout e tudo o que vem junto. Já passei (e passo ainda) por muitos momentos difíceis aqui dentro da minha cabecinha. A ansiedade é presença constante por aqui.
Dito isso, eu busquei mudar por mim e pela minha saúde. Mudei de trabalhos, de formatos de trabalho, diminui o tempo em redes sociais e busquei me conhecer melhor. Vem dando certo, mas se já não bastava a cabeça ruim, o corpo também pediu atenção.
Em 2019, tive uma crise de dor aguda que descobri ser Esteatose Hepática (a popular gordura no fígado), fiz o tratamento médico e melhorei um pouco a alimentação, mas fiquei alerta desde então. Eu nunca fui de ficar doente ou sentir dor como senti dessa vez.
Em 2022, fiz 30 anos e, como sempre acontece com datas marcantes, fiz promessas, metas e mudanças. Uma delas foi cuidar da minha saúde. Eu estava (e ainda estou) com o maior peso que já tive na vida, mas mais do que isso, eu não tinha resistência alguma, cansava subindo um lance de escadas!
Me matriculei na musculação, algo que sempre abominei e fiz piada. O resultado veio logo, não com perda de peso, mas com disposição. Eu não só dava conta das minhas cargas, como queria aumentá-las, queria fazer mais.
Meu corpo abraçou por completo essa nova rotina.
Eu me sinto menos ansiosa agora, ainda tenho problemas, ainda tenho crises, mas em 2022 vi que elas foram muito mais fáceis de serem lidadas. Toda manhã eu só ligo o celular para dar play nas minhas músicas e vou treinar. Isso faz com que o meu dia comece focado em mim mesma, as demandas e problemas dos outros só vão me ocupar mais tarde.
Essa uma hora e pouco que tiro para mim, em que suo, fico cansada, com a respiração acelerada me faz muito bem. É ridiculo falar isso, mas é como se os problemas fossem indo embora com o suor e as soluções para eles clareassem na minha mente assim como a água chega para hidratar o meu corpo.
Ao me desconectar dos problemas é que encontro a resposta para eles.
A endorfina e a serotonina fazem bem, elas ajudam de modo que, no momento em que eu comece o meu dia de trabalho ou estudos, o meu corpo já esteja ativo e a minha mente acordada.
Eu fui para a academia querendo cuidar do corpo, mas ganhei também um cuidado com a mente.
Eu malho no chamado “horário de herdeira”, bem no meio da manhã, mas porque conseguir com muito esforço e muitas recusas a oportunidades ter este momento reservado. Malho com o público da terceira idade, com as senhoras aposentadas que me dão uma perspectiva de futuro com uma vida ativa e no meu próprio ritmo.
Fazer atividade física, para mim, se tornou algo inegociável, ela é parte da minha rotina e é fixa entre as minhas tarefas diárias. É a partir do horário dela que vou construindo as minhas outras demandas.
Sei que falo isso de um lugar de privilégio, de quem pode fazer essas escolhas desse modo, mas nem sempre foi assim. Eu comecei treinando trancada no meu quarto a noite usando o aplicativo Nike Training, também várias vezes fiz subidas e exercicios aeróbicos sozinha na escadaria do prédio, depois fui caminhar perto de casa. Inclusive, ainda saio para “caminhar sem rumo” nas noites em que estou muito estressada ou ansiosa.
Também não me forço a nada. Demorei bastante tempo até descobrir algo que realmente gostasse de fazer com que eu me movimentasse sem morrer de tédio.
Criar novos hábitos é um processo, mas ver o corpo fortalecido de forma integral é algo que vale a pena.
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