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O Gato leu: Estaleiro Voltaire – GatoQueFlutua

O Gato leu: Estaleiro Voltaire

Estaleiro Voltaire (série Dente de Leão) – Victor Allenspach
Editora: Independente
Ano: 2021
Páginas: 275
Compre: Amazon

Pensa em uma resenha atrasada? É essa aqui!

Acho que li esse livro no ínicio do segundo semestre de 2022, mas o caos da vida não me deixou postar nada sobre ele aqui até esses tempos.

Foto: Debb Cabral/GatoQueFlutua ©

Estaleiro Voltaire é a sequência de Jardins Suspensos, do autor e parceiro do blog Victor Allenspach. Na história, acompanhamos Pedro e Yara já em Marte após os acontecimentos finais do primeiro livro.

Grita. Está certa do seu fim. Não tem como as hélices frearem a tempo. Sua vida vai acabar sem que possa fazer algo para impedir, antes que realize qualquer coisa ou consiga se despedir de sua família. (Pág.28)

Antes de continuar, quero fazer uma observação. Como tive um bom hiato entre a leitura dos livros, esqueci (obviamente) alguns detalhes da história, o que me fez perceber que a trama de Estaleiro Voltaire consegue se desenvolver bem sozinha, sem precisar tanto do apoio do primeiro livro. Mas, é claro, que se lendo direto na sequência fica muito melhor.

Nós somos uma montanha de erros e acertos que sobrevireram aos tempos por razões que são muitas vezes banais. Ainda estamos aprendendo sobre o que somos e sobre o que queremos ser. (Pág. 86)

Aqui temos Marte, assim como no livro um, a partir de duas perspectivas. Pedro foi levado para lá como um prisioneiro, uma espécie de terrorista. Já Yara foi para lá por escolha da mãe, como uma refugiada. A inteligência artificial, aqui também é muito presente. Para Pedro, ela é sua carrasca; para Yara, sua guia não muito confiável.

A Marte que parecia inalcançável e tão misteriosa, aqui se mostra com os mesmos vícios da Terra. Separação de classes, alienação ante às dificuldades e o controle das informações na mão de poucos.

O planeta vermelho trouxe mais perguntas do que respostas para os nossos protagonistas. Longe de ser a solução dos seus problemas, o sentimento que percebi de ambos é que é mais fácil lidar com eles em casa.

Sabe que quando a morte chegar, estará nervoso e irracional, mas por agora, alguma calma lhe basta. (Pág. 275)

Mais uma vez os caminhos dos personagens se cruzam, aqui de uma forma mais desesperada, como que em um pedido de socorro mútuo. Mas quem pode salvá-los quando os dois estão em perigo?

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