Libelo contra a arte moderna – Salvador Dalí
Editora: L&PM Pocket Plus
Ano: 2008
Páginas: 112
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Uma das coisas que pretendo fazer em 2017 é ler mais livros de não-ficção. Não que eu não ame viajar nas aventuras dos personagens, nada disso, quero apenas me aprofundar em pesquisas que já fazia antes.
Em 2016 li muito sobre o jornalismo, já 2017, será o ano da arte. Assim, Libelo contra a arte moderna inaugura as resenhas não ficcionais deste ano. Salvador Dalí sempre chamou a minha atenção, porém, confesso que sabia pouco sobre ele. Este livro mudou tudo. Em suas poucas páginas conheci o pensamento do artista surrealista e a forma como ele enxergava a arte que estava sendo produzida na época em que viveu.
Quando olhamos de longe, parece que todos os artistas daquela época estavam em sintonia, mas era exatamente o contrário. No livro, Dalí critica grandes nomes como Le Corbusier e Mondrian, além de fazer uma chacota jocosa com o (assim como ele) pintor espanhol, Pablo Picasso.
A primeira vista pode parecer uma inveja dos outros pintores, mas não há nada disso. Dalí entendia do mercado da arte, viu o que os críticos gostavam e que muitos modernistas faziam só para agradá-los. Ele combatia a mediocridade da arte, onde muitos se curvam às vanguardas e acabam caindo na repetição.
De fato, nada envelheceu mais depressa e pior do que aquilo tudo que num momento eles qualificaram de “moderno”. (Pág. 35)
Promoção da feiura e hipervalorização da técnica provocavam horror ao artista. O surrealismo não deu conta de suportá-lo e depois o expulsou, mas ainda assim é este homem que personifica o movimento até hoje.
Libelo contra a arte moderna é um livro muito muito engraçado, eu lia no ônibus a caminho do trabalho e me divertia muito. É leve e me deixou com vontade de visitar uma exposição na companhia de Dalí e morrer de rir a cada alfinetada que ele desse nas obras que encontrasse pela frente.
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