Esses dias topei com um post da Ana, do Hoje Vou Assim Off, que me fez pensar muito.
Adoro salvar coisas bonitas no Pinterest e postar fotos bacanas no Instagram, mas a vida real nem sempre é tão bem enquadrada, não é mesmo? Nem sempre nossas camas estão arrumadas, a louça da pia está lavada, nossas estantes estão limpas ou estamos com uma bela maquiagem para uma selfie.
A vida real se faz em meio ao caos, aos eventos não planejados e aos imprevistos no meio do caminho.
Quando conseguimos sair de todas as armadilhas, ficamos satisfeitos. Chegar em casa e ter cumprido seu dever é reconfortante. Às vezes a ordem de alguma coisa é mais urgente que a ordem de outra. A casa às vezes fica bagunçada para que a vida emocional encontre o seu rumo. Mas, infelizmente, parece que para uns isso pouco importa. Para estes, se você não tiver a casa igual a da revista de decoração, você não é alguém.
Quando vi a Ana falando sobre o seu apartamento, lembrei logo do meu sonho de ter meu próprio canto. Tenho dezenas de inspirações e sempre me pergunto como vou conciliar os móveis e objetos que já tenho com a minha ideia de casa.
Não posso separar um do outro.
Eu comprei esses móveis, eu suei, economizei, pesquisei, tirei medidas, furei paredes e escolhi um a um. A cadeira de design é linda, mas aquela do magazine do supermercado da minha cidade também é, ainda mais se ela me lembra que foi uma conquista através da maturidade financeira, adquirida há muito custo. Ela faz par com uma mesa simples de um marceneiro local e juntos formam meu amado home-office. Diz se isso não é incrível?
Como deixar esse tipo de coisa fora? Como esquecer daquilo que te diferencia, e que foi uma experiência que te formou, em função de um padrão?
Não dá. Isso não nos traz milhares de likes ou seguidores, mas traz uma paz consigo mesmo, uma plenitude que não tem preço.
Não mesmo.
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