Batman – O que aconteceu ao Cavaleiro das Trevas? – Neil Gaiman e Andy Kubert
Editora: Panini
Ano: 2013
Páginas: 130
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Batman existencialista? Batman por Neil Gaiman? Eu achei interessante.
Nunca li nada do Gaiman, mas sei que ele tem muitos fãs por ai, pois é criador de sucessos como Sandman, Coraline e Deuses Americanos. Quando vi que essa história do Batman seria contada por ele, não sabia bem o que esperar, mas, no final, era exatamente o tipo de história que eu imaginava que ele contaria.
Gaiman é um fã do Morcego e fez uma história diferente de tudo o que já li sobre o Cavaleiro das Trevas.
Em Batman – O que aconteceu ao Cavaleiro das Trevas? o protetor de Gotham City está morto. Ele descansa em um caixão no Beco do Crime, o lugar onde nasceu.
Quem iria velar ele nesta última hora? Seus amigos mais próximos e seus inimigos mais mortais. Deles vêm as últimas homenagens. No velório mais diferente que já vi, cada um conta uma história diferente sobre o Homem-Morcego. Histórias sobre como o conheceram, como suas vidas estiveram nas mãos uns dos outros, como ele viveu… e como ele morreu.
Não sabemos a verdade, não sabemos se isso é verdade. Um misterioso personagem observa essa cerimônia macabra. Ele sabe que os contos desses heróis e vilões são contraditórios. Porém, é o próprio Batman, o maior detetive do mundo, que terá que resolver a questão.
É um livro muito bonito. Enquanto Gaiman conta uma história tocante, a arte de Kubert é uma bela homenagem a todas as décadas de ação do Morcego. A graphic novel revela que somos feitos de tragédia e comédia, personagens no teatro da vida. Porém, também mostra que você não morre enquanto seu nome continua a ser dito.
O encadernado da Panini reúne as edições Secret Origins 36, Secret Origins Special I, Batman Black and White 2, Batman 686 e Detective Comics 853. Além da trama da capa, há uma história da Hera Venenosa, um conto do Charada e um capitulo de Batman Preto e Branco. Gostei bastante da história titulo e da em preto e branco.
Um dos bons extras são as páginas de esboços do Adam Kubert. É um bom material, pena que não teve um cuidado maior, como o que um encadernado merece. Senti que as outras três histórias foram simplesmente jogadas juntas, formando uma espécie de “Batman por Neil Gaiman”.
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