O Livro de Ouro do Hagar, o Horrível – Dik Browne
Editora: Coquetel/Pixel
Ano: 2016
Páginas: 132
Compre: Amazon
Vocês já conhecem o selo Pixel da Coquetel? Eu já falei sobre ele algumas vezes aqui no blog, mas acho que todo mundo deveria conhecer. É o selo de quadrinhos da editora e está fazendo um trabalho maravilhoso ao lançar as histórias das tirinhas clássicas em edições especiais.
Dessa vez vim falar sobre um cara que muita gente conhece e se diverte com as suas aventuras. Hagar, o Horrível, um viking bem bonachão que viveu na Idade Média, conhecida também como a Idade das Trevas. Gordo e barbudo, tinha como única preocupação saquear os reinos pelo seu caminho. Faminto em todos os sentidos.
Porém, Hagar também era um folgado e suas tiras atemporais retratam conflitos contemporâneos cotidianos que ele, e muitos de nós, fariam de tudo para se esquivar, como dietas, impostos e seguros. São batalhas sem fim!
Helga e Hagar. Uma reflexão sobre os papéis de gênero
Adoro as personagens femininas da trama, Helga, a esposa do Hagar, é a minha preferida. A primeira vista, as situações em que ela é colocada são de cunho machista, mas se olhar com calma vocês vão perceber que assim como todas as tiras, essas também trazem questionamentos sociais.
Emancipação e a força da mulher. Hagar não seria o homem que é se não pudesse contar com o alento de Helga, mas ela ainda seria a mulher vigorosa e audaz que é mesmo sem o Hagar. Numa rápida lida, a personagem pode parecer uma simples esposa submissa, mas repare bem como que ela é o chefe da casa. A reflexão sobre independência e os papéis de gênero é algo que Helga tenta mostrar para sua jovem filha Honi.
Esta é terceira edição de tiras clássicas que a Pixel trouxe. A maior parte delas saiu quase quarenta anos atrás, entre 1977 e 1980, considerado o início do apogeu da série, quando o autor Dik Browne estava em sua melhor forma.
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