Eu queria vir aqui e falar sobre como é preciso se manter sempre forte e enfrentar tudo o que estar por vir, mas nem sempre dá pra ser assim.
Estou com medo de possíveis mudanças na minha vida. Não seriam mudanças boas, daquelas que podem ser tipo a grande virada que precisávamos, não mesmo. Se a vida fosse um jogo, essa mudança significaria que eu teria que voltar algumas casas e, muito provavelmente, ficar ali até o final da partida. Triste, né?
Eu não consigo enxergar nenhuma coisa boa nessa mudança e olha que eu já tentei muito. É muito triste, mas não depende de mim para que a decisão seja tomada. A cada dia que passa ela fica mais próxima, como os ponteiros do relógio anunciando o novo.
Eu coloquei todas as minhas cartas na mesa e espero que alguém faça uma jogada que me favoreça. É confuso, por isso prefiro dizer “está tudo ótimo, e você?”, quando alguém pergunta “está tudo bem?”. Todo mundo tem os seus dramas pessoais e não é justo despejar os meus em cima dos outros.
Aqueles cuja a próxima jogada podem me ajudar já estão cientes do que sinto, ainda que não totalmente. Mas eles podem não estar com a carta necessária para isso nas suas mãos.
O que me resta? Me resta não desistir e continuar na partida. Tenho que fazer todas as jogadas o mais inteligente possível. Tenho que me antecipar, pois até que esteja, de fato, decidido, muita coisa ainda pode acontecer.
É normal sentir medo, é até bom. Isso significa que estou ciente das coisas e não estou em negação. Eu não sou de falar sobre os problemas, mas eles sempre estão na minha mente. Gosto de falar de coisas boas e que me fazem sorrir e relaxar. Tenho medo de que não consiga fazer mais isso caso a mudança aconteça.
Porém, até lá vou me manter de pé e usar esse medo como um sinal de alerta. O jogo ainda não acabou.
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