O Gato leu: Inferno

Inferno – Dan Brown
Editora: Arqueiro
Ano: 2013
Páginas: 448
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Quando eu soube que teríamos mais uma adaptação para o cinema de um livro do Dan Brown fiquei entusiasmada, pois, adoro as aventuras do Robert Langdon. Assim, corri para ler Inferno.

O escritor mega-seller tem uma boa narrativa e, para mim, sua grande contribuição é falar sobre cultura e arte para o grande público. Seus personagens têm as tramas desenvolvidas entre museus e ruas históricas, misturando ciência, cultura, religião, arte e tecnologia. Isso acaba instigando o leitor a procurar mais sobre esses assuntos, o que é maravilhoso.

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No thriller, Dan Brown faz uma mudança na forma como narra as histórias do professor Langdon. Não somos chamados para a ação, simplesmente acordamos no meio dela!

Robert Langdon, o professor de Simbologia de Harvard, acorda no meio da noite em Florença, no coração da Itália. Ele não sabe como chegou lá e muito menos porque está com um ferimento de bala na cabeça. Não se lembra de ter sequer deixado os Estados Unidos e não tem recordação alguma das últimas 36 horas.

Mas chega um momento na história em que o pecado da ignorância não pode ser mais perdoado… um momento em que só o conhecimento tem o poder da absolvição. (Pág. 46)

Porém, ele ainda corre perigo e dentro do hospital sofre um novo atentado contra a sua vida. Com a ajuda da jovem médica Sienna Brooks ele consegue fugir, mas é arrastado para um mistério ainda maior.

Inferno, uma obra dentro de outra

Dentro do seu paletó há um objeto macabro com uma série de enigmas angustiantes ligados a uma das maiores obras literárias da história: O Inferno, de Dante Alighieri. Enquanto tenta resolver o enigma, que leva à algo que põe em risco o futuro da humanidade como conhecemos hoje, Langdon ainda tem que buscar suas próprias respostas.

Para um homem acostumado a se lembrar dos mínimos detalhes de tudo o que via, agir sem memória era como tentar aterrissar um avião no escuro sem radar. (Pág. 81)

Neste livro eu senti o perigo muito mais iminente, não sei se foi porque já entramos no meio da ação ou, porque a humanidade já passou por essa “provação” antes, o que dizimou grande parte da população, principalmente europeia.

O livro pode ficar confuso no início, pois, assim como nós, Robert também está perdido na história. Ele não sabe nem onde está, que dirá para onde ir! Porém, depois que a trama é finalmente revelada fica viciante.

A humanidade, quando não controlada, funciona como um câncer. (Pág. 142)

Tem muita ação e perseguição, além de uma mistura entre medicina e arte que nos faz pensar sobre o futuro da humanidade. Temas como saúde, natalidade, consumo desenfreado, extinção de espécies e escassez de recursos estão presentes na trama.

Recomendo!

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