O Gato viu: Questão de Tempo

Eu ainda sinto que trai a mim mesma ao ver esse romance, pois o gênero não é, de forma alguma, o meu preferido. Só existem dois romances que paro tudo o que estou fazendo para assistir, são eles Moulin RougeUm lugar Chamado Notting Hill. E eu estava feliz só com esses dois, tinha um romance normal e um musical, mas agora tenho um terceiro, um com ficção cientifica.

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Dois fatores em levaram a ver Questão de Tempo (About Time), um deles é o fato de ser uma historia com viagem no tempo (isso torna tudo muito melhor) e a presença do Domhnall Gleesonum ator que gosto bastante.

Na trama, ao completar 21 anos, Tim (Domhnall Gleeson) recebe uma surpreendente notícia dada por seu pai (Bill Nighy), ele pertence a uma linhagem de viajantes no tempo. Funciona assim, todos os homens da família conseguem viajar para o passado, basta apenas ir para um local escuro e pensar na época e no local para onde deseja ir. Tim a principio não acredita, mas depois descobre que seu pai não está mentindo.

Ele que nunca viveu um amor verdadeiro decide usar esta capacidade para conseguir uma namorada, mas seu pai o alerta que viajar no tempo não faz com que ninguém se apaixone por ele. É preciso muito mais, o que descobre ao conhecer Mary (Rachel McAdams). Ambos parecem sentir-se atraídos um pelo outro, mas ao final do encontro algo dá errado. Ao tentar consertar, Tim logo percebe que viajar no tempo e alterar o que já aconteceu pode provocar consequências inesperadas.

Quando comecei a ver Questão de Tempo pensei que toda a história seria sobre o cara tentando conquistar a garota e ponto final. O inicio do filme é bem isso, mas a historia é sobre a vida e sobre a possibilidade de fazer diferente caso tivéssemos uma segunda chance.

O protagonista tem segundas, terceiras, quartas chances e mesmo assim ele percebe que o tempo é relativo e que o qual passamos ao lado daqueles que amamos se vai muito rápido. O filme tem uma mensagem linda, um elenco incrivelmente carismático e uma das melhores trilhas sonoras que já ouvi.

Há o debate sobre as consequências em viajar no tempo e mudar o passado. O personagem de Gleeson descobre que às vezes tem que deixar que erros sejam cometidos para que as pessoas possam aprender com eles.

Com direção de Richard Curtis, Questão de Tempo não se preocupa em explicar de maneira cientifica nada. Até no inicio quando o protagonista descobre sua condição, seu pai desconversa os seus questionamentos. A viagem no tempo é tratada como um dom. Acho que se eles explicassem muito ia mudar o tom da história que é bem leve.

Esse é um bom filme para quem, assim como eu, não curte as historias normais. Gosto da metáfora da viagem no tempo como uma chance de fazer diferente, mas também para mostrar que nos não temos isso, temos uma chance e não podemos desperdiça-la.

Vale muito a pena conferir!

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